quarta-feira, 30 de junho de 2010

eu, tu, ele, nós, vós eles, pertencemos àqueles que vivem à margem de toda segurança e inocência, àqueles cujo destino é sofrer toda a incerteza do destino humano, agravada como um tormento e um inferno pessoal.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pensava: "Agora é você que vai penar quando
estiver em tal situação. Eles vão perceber que você é
chata e ridícula. Mas você já sabia, não? É gozado que
você não tenha pensado em tudo isso antes".

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Penso, logo desisto!

domingo, 13 de junho de 2010

dois ésses.

eu não mereço passar por isso, pelo menos é o que acho.
a raiva e vontade de chorar se torna maior do que a vontade de fingir que esta tudo bem.
talvez eu reclame demais, mas sempre tenho uma justificativa.
eu só queria um pouco de carinho, de alguém que tivesse coragem o suficiente de passar pelas regras e pelas coisas que digo não gostar, atreva-se.
num piscar de olhos o espelho se enche e maus olhos também, um bom sinal para um dia bom.
mas, eu só queria saber onde é que você está, não é fiscalização nem querer ser dona tua, essa vontade de saber é só pra suprir uma necessidade de companhia que o abandono deixou.
abandono de quem sempre esteve do seu lado, é o pior.
por isso, penso, eu gosto de cuidar, mas não me chame de mãe.
tenho gana de crescer rápido, ter tudo a que tenho direito.
mas porque é tão ruim seguir sozinha e ao mesmo tempo prazeroso e audaz?
carência de atenção, de alguém que me escute, eu não falo demais não, apenas o aplausível.
preciso sair deste lugar, é só um pensamento, não tem a obrigação e nem vai acontecer.
invento meu mundo,
só meu.
sozinha.
sentimental.
chorona, meu lado final de semana.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

o rato roeu a roupa do rei...

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais.... Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.

Posteriormente, partiu para Pirapora.... Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.

Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.

Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.

Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.

Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. - Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.

Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.

Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.

Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.

Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.

Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...

Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar.... Para parar preciso pensar.

Pensei. Portanto, pronto pararei.


-Cópia de O Barco Bêbado*