domingo, 27 de dezembro de 2009

perseverança.

-Eles vieram com uma Bíblia e sua religião – roubaram nossa terra, esmagaram nosso espírito... e agora nos dizem que devemos ser agradecidos ao ‘Senhor’ por sermos salvos.
-minha cabeça não aguenta mais!



Chefe Pontiac

is true (3)

Pessoas egoístas ao extremo não se soltam, não se misturam, pelo simples motivo de terem em suas cabeças a sensação de estarem sempre sendo observadas. Então, mostrar e tentar ser perfeito ou legal.
-não, eu não sou legal.
e vou tentar, dizer pouco, fazer menos e significar nada.

sábado, 12 de dezembro de 2009

letras inúteis.

Foi num momento de crise e de desanimos que abri aquela inútil página e sorridente do google, nunca imaginei escrever aquilo naquela barrinha branca e sem graça que recebe centenas de milhares de letrinhas em seu dia a dia, mas, vamos lá.
betína digita:
-não quero entrar pra universidade
google abre mais uma de suas páginas inúteis e retruca:
-Você quis dizer: não quero ir PARA a universidade

Caramba, nem pra isso tenho capacidade, ou, nem PARA isso tenho capacidade?

domingo, 6 de dezembro de 2009

Sem título

Procura-se um ser que contenha doses exageradas da proteína da verdade em seu DNA.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

is true (2)

Os professores são heróis anônimos. Trabalham muito, ganham pouco. Semeiam sonhos numa sociedade que perdeu sua capacidade de sonhar.

(Futuro da Humanidade)

domingo, 29 de novembro de 2009

como diz a letra.

ou trem você vai demorar
to tão cansado onde é meu lar
to aqui, onde não pertenço
sem dinheiro, para o telefone
o jeito é esperar às nove e vinte
aqui sentado, só na minha
ou trem você vai demorar
to tão cansado onde é meu lar..

o povo envolta, não sabe o meu nome
foi minha escolha, é verdade.
estar aqui no meio do blues, no meio do nada onde é meu lar
eu acredito em mim como homem
mas as veses eu queria que voce estivesse aqui baby
com esses meus ups and downs, eu carregaria sua mala
você me daria sua mão, navegariamos numa sleeping back..

-esta música me faz ficar calma, soltar a voz, e permanecer em êxtase.
não tanto - como diz a letra -, pela espera de alguém, mas pelo som que vem do trem.

is true.

é verdade que saudade rima com verdade?
por que se não existir a verdade
o que será da saudade?
os amigos nada diriam
os amantes nada sentiriam
os poemas perderiam o sentido
por que se não existisse a saudade
o que seria da verdade?

Ao som de Tuatha de Danann - Finganforn

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

danann de tuatha

Nós amamos as árvores, amamos os ratos
Nós beijamos as raízes, nós amamos a terra
Nós amamos os lagos e rolamos na areia
Mas eles não conseguem entender isso porque
Eles só pensam em si mesmos, o resto é esquecido
Suas coisas são feitas e sobre outros, constroem seu orgulho
Nossas vidas são incomodadas
Esquecendo os antigos...
é, o Brasil me causa medo.

sábado, 21 de novembro de 2009

eu não bebo.

Meu mundo interno começa a girar, tudo perde o chão, as coisas flutuam e tudo está em harmonia, sintonia. Sinto uma paz imensa, ergo meu braço e ele cai num golpe pesado e enformigado. O piscar de meus olhos também estão pesados, pareço força-los instantaneamente para poder lubrificá-los, me sinto bem mesmo assim. Passo a língua nos dentes e sinto o gosto de pasta dental, mas esse não é o mesmo gosto de antes.
Talvez se eu curtisse mais, me envolve-se mais, mas não sei o que tenho. Seria pior. Sinto-me ao mesmo tempo nos quatro lugares que devo estar no mês de dezembro, suas datas intercaladas me cansam e minha escassa paciência se esgota.
Cada pedaço da aula de história me faz sentir falta da filosofia, na discussão, eu curto isso.
De que adiantaria eu ir no aulão de inglês se moro no Brasil? mas, esqueci de um detalhe(e que detalhe)o de que somos escravos do governo. Mas dizem os livros por aí que o escravismo já acabou, não? Deixa pra lá. Me sinto despreparada, mas nem sei pra que essa tal de preparação serve. Me sinto também desanimada, creio que isso prejudique minha auto-estima. Sinto-me também desinteressada, e isso me assombra. Durmo com a sensação de que nada adiantaria eu abrir os olhos na manhã seguinte. Nem a luz do dia me atrai mais, mas o entardecer sim.
Num piscar e meu celular dá um sinal, é, deve ser o cérebro. Eu gosto do cérebro, ele sempre me intima para nossas aventuras de querer, tentar dominar o mundo. E eu curto isso esqueço das analises um pouco, e isso me faz bem.
Ainda existe neste mundo pessoas que gostam de outras, aquela vontade insaciável, mistura de gestos e cheiros que compõem um arco de afinidade sem igual, sim, eu lhe amo-lhe, mas é que isto está tão vulgarizado por estas insuportáveis patricinhas e seus namorados - garotos propaganda de marcas famosas - e de suas traições as avessas. A ressaca está dando sinal de lucidez, meus olhos se erguem com menos empenho. Meu corpo gira sem querer nenhum tipo de manutenção. Me tirem daqui, eu não aguento mais. Mas, talvez, sair não seja o melhor.

17-11-09
Sigo, assim como a sola da mão e a palma do pé.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Salvar como rascunho.

Pela primeira vez escrevo algo direto nesta página denominada betina trontína. Não sei se alguém terá coragem de ler isso, mas, avante.
Eu não sei bem, se as coisas que a gente sente deveriam ser demonstradas ou não.. se elas são psicológicas ou não, racionais ou não, influenciadas ou não, enfim.
Não sei o por que da minha existência e isso me atormenta. Quem sabe não deveria pensar muito, seria melhor, bem melhor, ou talvez, não. Mas foda-se, o psicodália é daqui 45 dias e estou empolgada e intrigada com algo... se você não faz algo - mesmo tendo consciência do que esta fazendo e do quando aquilo lhe faz bem -, para não se desentender com outrem, deixando assim a paz e a harmonia reinar sobre vossas cabeças, mas, este outrem ao qual você não gostaria de se indiferenciar faz o algo que lhe irrita, reparavelmente irritada você segue e encontra conforto nas velharias de seu computador, se alivia com um bom alongamento e relaxamento corporal e mesmo assim aquilo parece estar grudado com silicone - feito azulejo de piscina, e desgrudar que seria de bom agrado, nada. Aí, uma luz se abre no fundo do túnel como em um final de filme romântico, não ela não veio para lhe salvar e nem lhe dar todas as respostas possíveis que tranquilizariam sua mente. E ela se apaga, em instantes tudo volta ao normal, mas será que o que estou sentindo pode ser considerado normal? sem mais perguntas, a luz só veio até você para deixar a mensagem de que o mundo não para só para você pensar.

Ao som de Ring of Fire - A.

domingo, 8 de novembro de 2009

filtro dos sonhos.

Estava eu no banho a pensar como seria o banho do futuro, você lá todo peladão se banhando em águas artificialmente produzidas (acho meio difícil, mas com o desperdício e o não sucesso da dessalinificação das águas marítimas, o jeito será esse) e bararí barará e pá, desliga o chuveiro que passará a ser chamado por outro nome - mas que não passou pela minha mente algo -, se remexe fazendo cair on pingos de água em excesso e putz, esqueci de pegar minha toalha, ai você abre o box que também, no futuro terá outro nome, pega seu comunicadorzinho residencial e chama por alguém que esteja próximo que irá atendê-lo, isso em qualquer lugar da casa, pois em cada cômodo tem um comunicador, então, você pede por sua toalha aí o alguém que o atendeu irá mandar pelos cabos de conexões deslizantes ultra divisões fazendo-o deslizar até o banheiro - que também terá outro nome no futuro -, por meio deste cabo que possui uma entrada minúscula em cada divisão, chegando próximo as suas mãos - que não mudará de nome no futuro -, e aí está! sua toalha fofinha, e sequinha ao seu alcance...

P.S - não quero viver nesse futuro, amo o interior.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Quase um hino de virada.

Arrogância e ambição são a lâmina da espada.
A desigualdade e a miséria escorrem como sangue de nossas mentes decaptadas.
A cultura é o amuleto contra o feitiço televisivo.
Não acreditem em tudo o que ela diz.
Pois a espada do feiticeiro é brilhante porém muito afiada.
Não adianta você reclamar.
Levante a sua bandeira e lute pelo que você acredita.
(Feitiço - O Sebbo)

Música para embalar os sonhos de paz dos psicodalienses da virada.

Rede Globo, tudo a ver com a ditadura.

A construção do silêncio.

Analisando os tempos de repressão entre 64 a 85 não é muito difícil obtermos a ligação da ditadura militar com a Rede Globo, com o mínimo de bom senso podemos então entender toda a construção e a manipulação das barreiras de informações por ela imposta como forma de agradar um governo inútil com uma infraestrutura invejável e com propostas atentadoras de uma suposta submissão ao governo - o que mais tarde se reverteria. Tendo por objetivo imutável fazer chegar ao povo modelos de sociedade e de cidadãos baseado numa modernização autoritária - coronelismo, associado ao capitalismo internacional como forma de integração nacional geopolítica e tendo no consumo a base de sua sustentação; portanto necessita de constantes justificativas para que possa convencer o povo do que a Rede considera correto e não o que de fato é correto. E necessário. Suas reportagens são construídas com tijolos, onde os sons remetem ao silêncio, um cala a boca povão. Claro que se comparando as coberturas jornalísticas feitas do período de ditadura às de hoje, melhoraram muito na questão de informar, mas ainda é um assunto delicado, desgostoso, revoltante.

sábado, 31 de outubro de 2009

Puramente um desejo.

Quando não se espera ser amado, o sexo se torna uma experiência puramente fisica. Seus prazeres, suas sensações fisicas e emocionais e sua pura liberação energètica funcionam como uma fuga da prisão de solidão e completa rejeição do mundo heterossexual. A vaga experiência de ser desejado, mesmo sendo sò sexualmente, torna-se uma validação da vida. Ser desejado se torna um motivo para continuar a viver. Porèm, o toque sexual, como jà foi definido, se torna um antìdoto para o isolamento existencial que se estabelece nos ossos e no sangue de tantos homens gays.

(Taking Woostock)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Um estranho educado.

Escrevo para preencher a falta de dialogo. Não escrevo para agradar e nem trato bem as palavras. Escolho-as, embaralho-as, jogo-as para cima e, num golpe, caem exatamente nos lugares errados, me satisfazendo interiormente.
Um tipo incomum de pessoa, psicologicamente falando, aquela que se põe em primeiro lugar, mas renuncia ao outro na possibilidade de infelicidade. A confusa e simples relatividade humana.
Não escrevo com palavras de esperança, nem dando sutis cutucadas, escrevo do jeito que vivo atropelante maltrapilho indignado, inconformado. Errante critíco e de convivência insuportável, escrevo no presente, juntando e contemplando o passado e analisando um possível futuro, critico comportamentos e modos de pensar como se eu fosse nesse meio a que mais entende, sim, isso é fruto de um egocentrismo exagerado.
Palavras, uso as mais fortes, as que causam mais impacto, as que não se complementam, as que menos fazem sentido, aquelas que só confundem a cabeça.
Escrevo no amanhecer, ao meio dia e quando anoitece. Escrevo logo após os fios da mente se chocarem e causarem uma pequena explosão, não escrevo com o coração, faço pouco uso da emoção, minha parceira, amiga e confidente, a caixinha da razão.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

realmente importa-lhe algo?

não sei, apenas observo. Não disse enxergo, disse observo. E vejo. O que eu vejo? o que vejo são cachimbos mexicanos lutando com robôs cor-de-rosa; eisso me irrita; já fui passageiro desta ambulância dirigida por um padre não pedófilo o que atualmente é raro, mas isso aconteceu lá por 7 a.G.; o sabor metálico das nuvens; e aquele filme do papai noel em marte que acaba se tornando um suicida, engraçado. mas... você, quer realmente se arriscar a meter seu pobre cérebro na linha de fogo desses psicopatas e entrar num universo biruta? quer? golpes de insanidade e criatividade maníaca dum modo maravilhoso? construa um monumento psycho-freak, derivado duma cena alternativa americana, sim, cópia, afinal, suas idéias não correspondem a realidade, cuidado, as coisas mudaram, ou não, a partir dos anos sessenta há uma história relevante, excitante, que faz sua cabeça rodar, por um momento, feche os olhos e enxergue, o que ninguém vê, sinta a energia ao seu redor, então, não mais recusará, instintos libertos, talvez esses meus lampejos de sabedoria tenham me atrapalhado um bocado; andando pelos descombros, restante, deste país das maravilhas sônicas que a alice não conheceu, ao mesmo tempo que é um teatro multi-mídia esplêndido orquestrado por um malucão que é dos seres mais sábios do roquenrôu; piso no céu, comtemplo gramas; adepta a adrenalina; é de pirar, sentir acelerar o coração; mais ruidosos que deus, pequenos queijos azuis; blues rock garageiro; empolgante pra diabo.

e.. caramba, um pouco de loucura não faz mal a ninguém, especialmente quando entregue em cápsulas sônicas tão docinhas, e que descem pela garganta dum jeito tão suave, dando um barato tão bacana...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

havia feito.

(...) era engraçado. Tudo o que eu havia feito era cantar canções totalmente sinceras e que expressavam novas realidades poderosas(...), não estava vociferando as opiniões de ninguém (...), meu destino assentava-se na estrada com o que quer que a vida trouxesse, não tinha nada a ver com representar qualquer tipo de civilização. Ser verdadeiro consigo mesmo, esse era o meu lance. - Bob Dylan

ao róquenrou.

O woodstock marcou, do seu jeito, uma das grandes idealizações dos nossos tempos, a de que havia a chance de mudar para melhor, que o mundo poderia acompanhar o ideal da flor e do amor em um crescendo de contracultura positivista. Mas apesar da beleza do feito, o mundo não mudou, ele só viu o fenômeno e prosseguiu como era antes no quartel de Abrantes. Mentir e acreditar na flor dá no mesmo. São frases de efeito. Talvez as pessoas fossem mais ingênuas, provavelmente eram. Escolhemos sair bonitos na foto. Humano, meramente humano.

sábado, 3 de outubro de 2009

Apenas uma base.

Eu sou o medo. Eu sou o desejo.
A partir do momento que você descobre que aquilo ao qual você se apoiava, seja um pilar qualquer, não vale nada e não vai te reerguer quando você mais precisar, você desmorona você perde o chão, seus membros caem, e aquilo que pensavas estar correto (uma questão de ideias a serem discuridas) não deve sair de uma discussão de amigos marxistas de plantão numa mesa de bar, caso contrario você não havia de querer bater de frente com os poderosos capitães, isso seria como pedir para levar uma rasteira, cavar seu próprio buraco.
É tão certo quanto você levanta de manhã para com suas mãos e todo seu desprezo ajudar a mover a economia, responsável pela desigualdade que você tanto critica, mas que lhe da de comer. Nada mais almejo que fundamento, discernimento, ter uma base para ir adiante.

domingo, 27 de setembro de 2009

O que somos e pra onde vamos?

Somos seres humanos? Ah, isso é coisa de livro de biologia. Animais racionais? Coisa de cientista e filósofo maluco. Ou então juntando as duas coisas dá-se, humano, ridículo e limitado que só usa 10% de sua cabeça animal? Coisa de Raulzito Seixas. Nada disso. Esqueça as comprovas de que somos seres humanos, e isso, e aquilo... Não passamos de consumidores, meros consumidores.
Consumidores nunca, jamais, estarão perto de serem pessoas de valor, aliás, não possuem isso. Você vale o que consome, o que produz, não interessa se teus pensamentos têm um lado todo igualitário, que pensa no próximo como um irmão e não como concorrente. Irmão? Isso é coisa de hippie.
E pra onde vamos? Confesso que ainda há uma controvérsia quanto a isso, não sei se antes vamos ao banco retirar dinheiro ou direto às lojas, supermercados e conveniências sem sequer olhar o que temos na carteira. É acho que esta última se encaixou melhor, e é sim o que fazemos, pois hoje a maioria dos consumidores possui cartões de crédito (isso mesmo cartões, no plural) não têm nem onde cairem mortos, mas possuem o dito na carteira... Sem contar na graça que eu sinto quando me vem o consumidor e diz: Ah! Eu faço em 36 vezes. Ah! como eu rio, pobre razão humana. E minha também.

VARIEDADES-VARIEDADES-VARIEDADES-VARIEDADES-VARIEDADES
O mundo não está preocupado com a vossa auto-estima. O mundo espera que vocês façam alguma coisa útil por ele antes de vocês sentirem-se bem convosco próprios.
VARIEDADES-VARIEDADES-VARIEDADES-VARIEDADES-VARIEDADES

sábado, 19 de setembro de 2009

O que começo e não termino.

E é por isso que o "ser humano" não evolui. Humanos não aprendem as simples lições. Mulheres, por exemplo, não aprendem que quando o cara não liga, ele definitivamente não esta interessado, e que essa teimosia implicará em sofrimento, num inútil sofrimento; e os homens então, já esta mais do que na hora de vocês caírem na real, vocês não são seres supremos nem maiores e melhores que nada, e que um corpo bem definido e o carro do ano não fará de vocês maiores ou melhores que ninguém, aliás, cérebro inútil o de vocês! Humanos dizem que entendem, mas sei que não compreendem a diferença - é só analisar -, entre a paixão e o amor (em pleno século XXI ainda caem nessa); da amizade e o coleguismo; da palavra erônea e daquela insuportavelmente constante que tem finalidade para o seu bem estar; a diferença da pedra chutada em nosso caminho e daquela que custamos a perceber sua presença. Humanos que não sabem o que vale mais, se uma boa economia junto com reconhecimento global ou um ambiente em harmonia com ar puro para se aspirar. Também não sei o que estou escrevendo, e tenho quase certeza que não compreendo a metade disso que escrevi. Pobre razão humana, eu curto essa frase.

domingo, 13 de setembro de 2009

o que é absurdo..

Quando o sol se põe e o ar fica tão frio/ a lua vem brilhar e nadar dentro do rio e eu penso uma vez e não consigo mais parar/ de ver o que não existe mais. mas ainda brilha lá de trás. Quando o sol se põe meu coração fica vazio/ e não o faz quebrar e me pendurar no seu fio feito de sombras ao luar/ não é fácil de arrebentar não vai mais voltar o que ainda brilha lá de trás.. eu durmo com um livro aberto no meu criado mudo e tento escrever certo o que é absurdo..

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nas manhãs de setembro.

Tudo bem que sabemos que a mídia hoje, tem por trás uma SS. Tudo bem que sabemos que o que menos nos passam é a realidade. Tudo bem que sabemos que não vivemos numa democracia. Tudo bem que sabemos que tudo o que nos é transmitido é utopicamente elaborado, utopicamente decorado, utopicamente nos passado. Tudo bem que sabemos que a escravidão pelo que os livros nos contam já acabou. Tudo bem que sabemos que a submissão feminina teve seu basta. Tudo bem que aceitamos ser comandados por ocultos coronéis. Tudo bem que sabemos que o que prevalece dentre tudo são os interesses dos grandes e que eles, continuam negando a existência dos pequenos que os sustentam. Assim como temos o direito de não saber cantar o hino, e os cantores profissionais também não, mesmo sendo brasileiros natos. Assim como temos o direito de dizer que a língua usada no hino nacional é rebuscada e que ninguém sabe cantar. Assim como eles bem que poderiam mudar o hino. Assim como, já que conseguiram derrubar a lei que banalizava bailes funk, para no lugar aprovarem uma que libera e ainda condecora como movimento cultural, aproveitassem o momento e mudassem o hino, com uma letra bem funkástica, ou até mesmo o “rap da felicidade” já que é cantado com muito mais fulgor que o hino e já está na boca do povão, mesmo por que não faz muito tempo que o nosso hino existe, também isso não tem importância alguma, afinal é só mais um hino conservador e chato de um país em desenvolvimento, e "ninguém sabe cantar" nem as crianças das escolas que o fazem toda segunda feira antes de começarem seus estudos, não, imagina. Assim como profissionais que fazem parte da cultura musical brasileira, se acham no direito de isentar sua responsabilidade de saber o hino nacional, não só decor, mas salteado e de trás para frente. E o pior não é isso, apesar da gravidade irônica que isso promova.. é de se achar no direito de sugerir a sua troca. Nas manhãs de setembro é que sua comédia profissional permanecerá.
Rainha do iê-iê-iê ¬¬


E se mudássemos textos, músicas, poemas constantemente só porque não estamos mais igual ao jeito que estávamos quando o escrevemos, nada existiria. Nem eu. Nem você.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Pare, respire.

Silêncio por favor, enquanto esqueço um pouco da dor no peito. Não diga nada sobre os meus defeitos, eu já não lembro mais quem me deixou assim. Desconfiança. E hoje eu só quero uma pausa dentre mil compassos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Hoje acordei retardada.

Acho que estou com um problema serio, rio de tudo. São tantas frustrações, pensamentos, reflexões. Sabe quando você se vê amacetando as coisas e informações na mente para que sobre um pouco de espaço? Pois bem, meu HD esta lotado, tento apagar algumas coisas. Imagens por exemplo, ocupam um lugarzão aqui dentro, mas ela são tão belas que seria um crime deletá-las, melhor não. A natureza não mereceria essa exclusão em minha memória. Músicas, tenho muitas, digamos, muitos gigas, só velharias. Não, nem pensar em deletar, seria o fim dos meus dias de prazer, de nostalgia e de solidão. Isso não seria bom. Pensando bem, excluirei essas coisinhas pitorescas que ficam ali na mente, piscando e alertando além de ocuparem espaço que poderia ser usado em música por exemplo, incomodando, andando de canto em canto e a cada movimento em falso, pá, elas se debatem com tal velocidade me limitando. Poderia chamar isso pelo seu nome original, desconfiança, mas prefiro camuflá-la para não causar um impacto forte diante dos acontecimentos. E então baixo a cabeça, fico só na concordância e na irresponsabilidade.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Mês de agosto.

É o mês do desgosto. Minha mãe sempre me disse isso. E só neste mês é que pude confirmar que é a mais pura verdade. O mês de agosto, (que por sinal esta acabando), sempre passou em branco como qualquer outro mês. Neste foi que mudei meu conceito. Agosto é o mês do desgosto sim! pelo menos pra mim este está sendo (desconsiderando o aniversário de 40 anos Woodstock que foram por mim, bem comemorados nos dias 15,16 e17 e o dia 31), há algo que me incomoda, estou sentindo que não estou sentindo nada pelos outros, porém não sei se esse é o caminho mais correto a se seguir, sempre gostei de seguir mais a razão, não curto sentimentalismos. Pensar, pensar e pensar, e mais pensar. Tarefa nada fácil é lidar com as pessoas, porém, são coisas inevitáveis.
O problema é comigo mesma, é estranho mas, se eu paro para pensar, acabo rindo, isto se torna engraçado.
Sempre me preocupei com tudo, talvez até demais. É isso!
É preciso acordar, e ter em mente que só sou eu, contra mim mesma.
Eu continuo trilhando.
Sigo, menos impassível que o de costume e assim como quem quer e não quer, como quem vai e não vai, como quem diz e não diz. Pobre razão humana.

Escrevi pouco, mas já pensei de mais por hoje, inté. Vou tirar férias do meu casamento. Pois... o efeito é absoluto.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Como terminar bem uma madrugada.

Fique na paz. E não se esqueça da verdadeira vida. (Mr. Blasques)

só mais uma pergunta, ãhm

milk?

domingo, 23 de agosto de 2009

pensa* senti* - mento (homem cósmico)

Pensar e sentir, estas duas palavrinhas cheias de observações, presentes em letras, conversas, em atos aconselháveis, até mesmo em discussões sendo de ideias ou de brigas mesmo. Enfim, que causam nós na cabeça, e nos fazem franzir a testa. Pelo menos nos meus momentos reflexivos, marcam presença.
Tudo na vida opera sob o signo do pensar e sentir.
Tudo na vida tem dois lados. O bom e o ruim, o bem e o mal, o certo e o errado.
Aquele é luz. Este é força.
A luz mostra o caminho – a força põe em movimento.
O mundo, não para para pensarmos, e não adianta nada ficarmos nos lamentando, temos que agir, pensando e sentindo. Pois,
Pensar sem sentir é fraqueza – cria teoristas.
Sentir sem pensar é cego – cria fanáticos.
Pensar e sentir é um poder luminoso, uma luz poderosa – cria o homem cósmico.
All right now man.

Hoje. (talvez isso tenha sentido, ou não)

sim, eu menti pra ela, mas e daí? Eu fugi, como um bichano a ser caçado por seu predador, fugi, e ao longe avistei uma casa onde residiam pessoas aparentemente legais para com outros seres humanos, eles ajudaram a me esconder, por dentre panos e panelas la estava eu. Não demorou muito tempo e eu a vi na janela como quem não quer nada e não estava a procura de nada, estava a cavalo, estremeci, vermelha face exibi, brilhantes olhos envergonhados e um leve gaguejar nas poucas palavras que pronunciara, esperava que ela entrasse, ela não entrou na pequena casa. Foi ao local ao lado e eu avistando-a pela fresta da janela, aquele local parecia mais alegre, com uma boa energia, melhor de onde eu estava, sentia cheiro de pó, e mofo ao meu redor, pequenas partículas imóveis a incomodar. Não obstante dirigiu-se ela a pequena casa, casebre na verdade, e veio.. dei de cara com ela na porta, havia me escondido sim mas não aos olhos dela, não sabia o que falar, e claro, ela falou por mim.. foi quando eu acordei com meu pai na porta de meu quarto e a claridade irritando meus olhos que fechados estavam.. HOJE NÃO QUERO SONHAR.

Ao rock'n roll

"Estamos chegando aos cinqüenta, e me pergunto: de onde vem esses garotos que lotam os shows? O que ele veem de fascinante nesses velhos cretinos que sempre tocam a mesma coisa? Talvez não haja mais diversão e aventura neste país. Talvez nós sejamos a última aventura". "As drogas me foram úteis, mas também foram um obstáculo. As psicodélicas me mostraram milhões de universos diferentes, mas foi muito difícil me livrar da heroína." (Jerry Garcia - 1991)

Minha liberdade auditíva, long live Grateful Dead!

Frases subalternas (nada com nada)

Sempre precisei de um pouco de atenção, acho que não sei quem sou só sei do que não gosto. Nos de a imortalidade, para sabermos se queremos morrer. Quero viver cem anos pra que, se tenho muito mais o que fazer, eu não vou, eu não vou mudar
Ninguém sabe ao real, onde estamos, se chegamos a algum lugar nem se nos locomovemos.
Tire de nos o livre arbítrio.

Ao som de - Plaxe Voador - O Terço.

obstáculo social

Os vícios são o primeiro sinal, e o mais óbvio sinal dessa doença, a primeira célula a mostrar a enfermidade no instante em que todo o corpo esta ficando doente. Vícios são como o assobio de um trem de carga que esta prestes a colidir com o nosso
modo de vida. O mundo ocidente é dependente. O ocidente possui uma doença física, uma mental,
uma espiritual, uma cultural (alias, o que predomina por aqui culturalmente se não a falta dela.?)
.. e o seu nome. Consumismo.









quarta-feira, 1 de abril de 2009

Sociedade mesmo alternativa?

-é errado dizer eu penso, deveríamos dizer sou pensado o eu é outra pessoa !

Estava a pensar com meus amendoins se talvez existisse regras, regras verdadeiras e que realmente seriam de valia segui-las, talvez com toda nossa revolta geneticamente implantada em nossas veias, e subita vontade de fugir, começariamos assim:


Sete regras simples para se viver escondido:
1) Nunca confie num policial usando capa de chuva;
2) Cuidado com o entusiasmo e com o amor. Ambos são temporários e vacilam rapidamente;
3) Ao perguntarem se você se preocupa com os problemas mundiais, olhe bem dentro dos olhos de quem pergunta e ele não perguntará de novo;
4 e 5) Nunca diga seu verdadeiro nome; e se disserem para olhar para si mesmo, nunca olhe;
6) Nunca diga ou faça algo que a pessoa da frente não entenda;
7) Nunca crie nada, será mal interpretado, lhe perseguiram e escravizaram e não mudara.


[...]Realmente o amor e o sexo são duas coisas que afastam as pessoas. Por quê? Eu nunca entendi[...]