quinta-feira, 29 de julho de 2010

Nostalgic Songs

Você me fez acreditar
Que eu era a princesinha
Do teu castelo
É! Não dá!
Prá esperar de um homem
Que não cresceu
Pois alguém também
Te feriu de jeito...
Mais fácil julgar
Do que ter que olhar
Prás próprias mentiras
Mas agora chega
Não sou ovelha negra
Nem qualquer
Menina, da vida

domingo, 25 de julho de 2010

Nosso próprio mundo.

Se você reparar, as pessoas não são como exatamente gostariam de ser, são apenas um falso retrato da sociedade, para poder se integrar a uma sociedade cheia de falsidade e mentiras, onde o "status" é tudo, onde a imagem que ela passa para as outras pessoas é mais importante que a satisfação pessoal.
Será que essas pessoas vão chegar a uma satisfação pesssoal sozinhas?
Será que elas são capazes de ser felizes sem que alguém lhes mostre como?
Será? Será?
Agente faz a nossa parte, vivendo incansavelmente sem que alguém tente nos mostrar um caminho, sem que um ser imundo e sem cultura tente nos fazer pensar de outra forma.
VIVA!
Não ligue pra pessoas ao redor, elas não sabem viver!
Elas não sabem aproveitar tudo que há ao nosso redor sem que o dinheiro ou o "status" pessoal falem mais alto!
Ouvindo esse reggae, eu me vejo em uma terra sem regras, sem leis, sem nada que nos faça viver uma monotonia, um dia vamos chegar nessa terra e criar o nosso próprio mundo!

domingo, 18 de julho de 2010

é sempre amor, mesmo que acabe.
é sempre amor, mesmo que mude.
é sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou.

sábado, 17 de julho de 2010

Mudanças, crescer e afins.

E agora o que eu faço com todos aqueles
ursinhos de pelúcia em cima de minha escrivaninha?
Cresci muito nestas últimas semanas.
e isso dói, é só eu me concentrar em algo para
as lágrimas insistirem em cair.
Mas isso faz parte, e eu sei disso, estou aqui não para
me acomodar, mas para me melhorar.
Tenho consciência de o por quê de estarmos aqui.
Não há mudança e nem escolhas, sem perdas nem ganhos.
Eu estou aqui para ganhar, mas também estou aqui
para perder, e tudo é energia.

ente, ente, entende?

eles me ensinaram o que pensar, e como pensar
me ensinaram o que valorizar, e como valorizar
me ensinaram o que sentir, e como sentir
também me ensinaram o que fazer, e como fazer

MENTE, DEMENTE

DEMENTEMENTE

MENTE SOCIALMENTE

me ensinaram tudo errado
de modo que eu fiquei preguiçoso
me calaram aos poucos, e assim eu fiquei mudo
assim que eu fiquei mudo me tomaram o corpo

A MENTE SOCIAL, SOCIALMENTE

MENTE COMO DEMENTE

mente, demente
dementemente
mente socialmente

sexta-feira, 16 de julho de 2010

betína vim até aqui, neste momento singular pra mim e pra você,
pra lhe dizer pra nunca, nunca esquecer o quanto eu amei você.

domingo, 11 de julho de 2010

18 decepções.

-Feliz aniversário - disse minha mãe as 07:56 da manhã do dia 7 de abril de 2010, enfim 18 anos, tudo andava nos mais tímidos sorrisos e agradecimentos, coisas normais, falas normais, pessoas normais. Passo o dia falando besteiras e afirmando direitos de aniversariante como não lavar a louça do almoço, etc... coisas que não significam nada realmente. A noite cai. Hora de ir pra cama, deito na cama, fecho meu olhos e paro pra pensar um pouco, pensar em tudo, pensar na vida, pensar em nada. Quando abro os olhos me desespero, e esse desespero vem em forma de lágrimas, lágrimas doídas que teimam em cair, para uma pessoa orgulhosa como eu, chorar sem que eu reconheça o motivo é sinal de fraqueza e eu não curto isso, enfim, chorei. Chorei e falei a mim mesma:
-Roberta, você conseguiu a proeza de chegar aos dezoito anos sem ter conquistado uma amizade verdadeira! E olhando para minhas mãos lembro que quantas pessoas já conheci, nos lugares que já morei, e pelos ônibus que viajei, sempre tive facilidade em fazer amigos, talvez por eu ser a única pessoa que eu conheço que se importa com os outros realmente, eu nunca peço algo que realmente eu não esteja interessada. Se torna curioso pois as pessoas que conheço que moram longe, cerca de 300 Km de distância, ainda converso, já aquelas que não passam de 5, 6 Km de distância, nunca mais falei. Fico angustiada, e me pergunto o porque, qual a razão disso acontecer comigo, pois até a pior pessoas do mundo, a mais falsa, posssui um amigo de verdade, e nessa hora parece que ninguém é sozinho, a não ser eu. Começo a pensar que nada mais fará sentido em minha vida, penso em desistir até de viver, porém há o outro lado da moeda, ou, outro lado da amizade onde as falsidades e competições secretas me enchem os olhos e passam a estrovar minha saliva que desce pela garganta, deve ser por isso, pelo fato de não suportar certas atitudes falsitárias que em afasto naturalmente, parece uma lei em minha vida, moral da história, estou sempre sozinha.
E por mais que pessoas consideradas mais que especiais digam que nunca me deixarão, num tipo de comprometimento, como selando um pacto, quando realmente precisamos elas evaporam, elas somem, elas tem outros ideais, elas tem outras preocupações, outros compromissos, outras diversões, outras pessoas que nem sequer conhecem e mesmo assim já as dão um lugar especial para ocupar, um lugar que antigamente poderia ser meu, e eu, por mais que eu tente, eu não aceito isso. Quando eu prometo nunca deixar eu cuido, no mais sigilo e indescobrível lugar, eu estarei lá olhando por você. Sempre, acostumada, aliada da solidão.

Como disse o poeta...

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Boletim Emocional - Parte I

Sinto meus pés seguros, em cima de uma pedra, uma longa pedra e que não sei onde está o seu fim, seu diâmetro é minúsculo, mal cabe meus dois pés. Sem que eu me dê conta, eu caio, de braços abertos, é um precipício com nuvens nada coloridas, não falo, não escuto, apenas respiro e enxergo e o fato de eu enxergar coisas é o que mais me dói. ANTES O SEU ÓDIO QUE A SUA INDIFERENÇA.

eu gosto, desgosto..

Eu gosto de carinho violento. De falar. De estar certa.
De quem entende o que eu digo. De quem escuta o que eu penso.
E de quem discorda também. Dos meus discos. Dos meus livros.
Do meu gato. Dos Beatles. Do Rock Natural.
Da minha solidãozinha. Dos meus blues. Do meu assoalho de madeira no chão do quarto.
Da minha casa. Do meu umbigo. De minhas unhas incolores.
De homem que sabe ser homem. De noites em claro e dias em branco. De chuva e de sol.
Eu guardo as minhas rejeições em vidrinhos rotulados com o nome deles.
Eu sou mole demais por dentro pra deixar todo mundo ver.
Eu deixo pra quem eu acho que pode comigo.
Ninguém sabe.
Mas eu tenho máscaras.
amanhã, ou depois?
tanto faz !
esse depois quer dizer nunca mais.