domingo, 27 de setembro de 2009

O que somos e pra onde vamos?

Somos seres humanos? Ah, isso é coisa de livro de biologia. Animais racionais? Coisa de cientista e filósofo maluco. Ou então juntando as duas coisas dá-se, humano, ridículo e limitado que só usa 10% de sua cabeça animal? Coisa de Raulzito Seixas. Nada disso. Esqueça as comprovas de que somos seres humanos, e isso, e aquilo... Não passamos de consumidores, meros consumidores.
Consumidores nunca, jamais, estarão perto de serem pessoas de valor, aliás, não possuem isso. Você vale o que consome, o que produz, não interessa se teus pensamentos têm um lado todo igualitário, que pensa no próximo como um irmão e não como concorrente. Irmão? Isso é coisa de hippie.
E pra onde vamos? Confesso que ainda há uma controvérsia quanto a isso, não sei se antes vamos ao banco retirar dinheiro ou direto às lojas, supermercados e conveniências sem sequer olhar o que temos na carteira. É acho que esta última se encaixou melhor, e é sim o que fazemos, pois hoje a maioria dos consumidores possui cartões de crédito (isso mesmo cartões, no plural) não têm nem onde cairem mortos, mas possuem o dito na carteira... Sem contar na graça que eu sinto quando me vem o consumidor e diz: Ah! Eu faço em 36 vezes. Ah! como eu rio, pobre razão humana. E minha também.

VARIEDADES-VARIEDADES-VARIEDADES-VARIEDADES-VARIEDADES
O mundo não está preocupado com a vossa auto-estima. O mundo espera que vocês façam alguma coisa útil por ele antes de vocês sentirem-se bem convosco próprios.
VARIEDADES-VARIEDADES-VARIEDADES-VARIEDADES-VARIEDADES

sábado, 19 de setembro de 2009

O que começo e não termino.

E é por isso que o "ser humano" não evolui. Humanos não aprendem as simples lições. Mulheres, por exemplo, não aprendem que quando o cara não liga, ele definitivamente não esta interessado, e que essa teimosia implicará em sofrimento, num inútil sofrimento; e os homens então, já esta mais do que na hora de vocês caírem na real, vocês não são seres supremos nem maiores e melhores que nada, e que um corpo bem definido e o carro do ano não fará de vocês maiores ou melhores que ninguém, aliás, cérebro inútil o de vocês! Humanos dizem que entendem, mas sei que não compreendem a diferença - é só analisar -, entre a paixão e o amor (em pleno século XXI ainda caem nessa); da amizade e o coleguismo; da palavra erônea e daquela insuportavelmente constante que tem finalidade para o seu bem estar; a diferença da pedra chutada em nosso caminho e daquela que custamos a perceber sua presença. Humanos que não sabem o que vale mais, se uma boa economia junto com reconhecimento global ou um ambiente em harmonia com ar puro para se aspirar. Também não sei o que estou escrevendo, e tenho quase certeza que não compreendo a metade disso que escrevi. Pobre razão humana, eu curto essa frase.

domingo, 13 de setembro de 2009

o que é absurdo..

Quando o sol se põe e o ar fica tão frio/ a lua vem brilhar e nadar dentro do rio e eu penso uma vez e não consigo mais parar/ de ver o que não existe mais. mas ainda brilha lá de trás. Quando o sol se põe meu coração fica vazio/ e não o faz quebrar e me pendurar no seu fio feito de sombras ao luar/ não é fácil de arrebentar não vai mais voltar o que ainda brilha lá de trás.. eu durmo com um livro aberto no meu criado mudo e tento escrever certo o que é absurdo..

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nas manhãs de setembro.

Tudo bem que sabemos que a mídia hoje, tem por trás uma SS. Tudo bem que sabemos que o que menos nos passam é a realidade. Tudo bem que sabemos que não vivemos numa democracia. Tudo bem que sabemos que tudo o que nos é transmitido é utopicamente elaborado, utopicamente decorado, utopicamente nos passado. Tudo bem que sabemos que a escravidão pelo que os livros nos contam já acabou. Tudo bem que sabemos que a submissão feminina teve seu basta. Tudo bem que aceitamos ser comandados por ocultos coronéis. Tudo bem que sabemos que o que prevalece dentre tudo são os interesses dos grandes e que eles, continuam negando a existência dos pequenos que os sustentam. Assim como temos o direito de não saber cantar o hino, e os cantores profissionais também não, mesmo sendo brasileiros natos. Assim como temos o direito de dizer que a língua usada no hino nacional é rebuscada e que ninguém sabe cantar. Assim como eles bem que poderiam mudar o hino. Assim como, já que conseguiram derrubar a lei que banalizava bailes funk, para no lugar aprovarem uma que libera e ainda condecora como movimento cultural, aproveitassem o momento e mudassem o hino, com uma letra bem funkástica, ou até mesmo o “rap da felicidade” já que é cantado com muito mais fulgor que o hino e já está na boca do povão, mesmo por que não faz muito tempo que o nosso hino existe, também isso não tem importância alguma, afinal é só mais um hino conservador e chato de um país em desenvolvimento, e "ninguém sabe cantar" nem as crianças das escolas que o fazem toda segunda feira antes de começarem seus estudos, não, imagina. Assim como profissionais que fazem parte da cultura musical brasileira, se acham no direito de isentar sua responsabilidade de saber o hino nacional, não só decor, mas salteado e de trás para frente. E o pior não é isso, apesar da gravidade irônica que isso promova.. é de se achar no direito de sugerir a sua troca. Nas manhãs de setembro é que sua comédia profissional permanecerá.
Rainha do iê-iê-iê ¬¬


E se mudássemos textos, músicas, poemas constantemente só porque não estamos mais igual ao jeito que estávamos quando o escrevemos, nada existiria. Nem eu. Nem você.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Pare, respire.

Silêncio por favor, enquanto esqueço um pouco da dor no peito. Não diga nada sobre os meus defeitos, eu já não lembro mais quem me deixou assim. Desconfiança. E hoje eu só quero uma pausa dentre mil compassos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Hoje acordei retardada.

Acho que estou com um problema serio, rio de tudo. São tantas frustrações, pensamentos, reflexões. Sabe quando você se vê amacetando as coisas e informações na mente para que sobre um pouco de espaço? Pois bem, meu HD esta lotado, tento apagar algumas coisas. Imagens por exemplo, ocupam um lugarzão aqui dentro, mas ela são tão belas que seria um crime deletá-las, melhor não. A natureza não mereceria essa exclusão em minha memória. Músicas, tenho muitas, digamos, muitos gigas, só velharias. Não, nem pensar em deletar, seria o fim dos meus dias de prazer, de nostalgia e de solidão. Isso não seria bom. Pensando bem, excluirei essas coisinhas pitorescas que ficam ali na mente, piscando e alertando além de ocuparem espaço que poderia ser usado em música por exemplo, incomodando, andando de canto em canto e a cada movimento em falso, pá, elas se debatem com tal velocidade me limitando. Poderia chamar isso pelo seu nome original, desconfiança, mas prefiro camuflá-la para não causar um impacto forte diante dos acontecimentos. E então baixo a cabeça, fico só na concordância e na irresponsabilidade.