quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Um estranho educado.

Escrevo para preencher a falta de dialogo. Não escrevo para agradar e nem trato bem as palavras. Escolho-as, embaralho-as, jogo-as para cima e, num golpe, caem exatamente nos lugares errados, me satisfazendo interiormente.
Um tipo incomum de pessoa, psicologicamente falando, aquela que se põe em primeiro lugar, mas renuncia ao outro na possibilidade de infelicidade. A confusa e simples relatividade humana.
Não escrevo com palavras de esperança, nem dando sutis cutucadas, escrevo do jeito que vivo atropelante maltrapilho indignado, inconformado. Errante critíco e de convivência insuportável, escrevo no presente, juntando e contemplando o passado e analisando um possível futuro, critico comportamentos e modos de pensar como se eu fosse nesse meio a que mais entende, sim, isso é fruto de um egocentrismo exagerado.
Palavras, uso as mais fortes, as que causam mais impacto, as que não se complementam, as que menos fazem sentido, aquelas que só confundem a cabeça.
Escrevo no amanhecer, ao meio dia e quando anoitece. Escrevo logo após os fios da mente se chocarem e causarem uma pequena explosão, não escrevo com o coração, faço pouco uso da emoção, minha parceira, amiga e confidente, a caixinha da razão.

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